1.12.08

. Novembro .

Novembro foi embora e não posso deixar de registrar neste diário eletrônico as lições que ele nos deixou. Passamos pelo dia de todos os santos e pelo dia de finados, a nos lembrar a transitoriedade em que estamos inseridos, que vida e morte são complementares, duas faces da mesma moeda (de quantas mortes é feita uma vida?) e que, por isso mesmo, somos convidados a ser santos, a fazer tudo o que tem que ser feito de forma sagrada, somos convidados a deixar este planeta melhor do que encontramos, já que transitoriedade e eternidade também se completam.


Eu quero a sorte de um amor tranquilo, com sabor de fruta mordida!!! (Cazuza)

No dia 16 fizemos 34 anos de casamento, um projeto eterno de duas pessoas que acreditaram naquelas palavras da benção nupcial, que pede para nos inspirarmos no exemplo das santas mulheres e aos homens diz para amar suas mulheres como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Pede também que a porta da nossa casa esteja aberta a todos os pobres e desvalidos. Ainda ouço as promessas para aquele "sim"-vocês terão a benção dos filhos, o apoio dos amigos e a paz. E após uma vida longa e feliz vocês estarão entre os santos e santas do céu.

P.S. Agradecemos aos nossos filhos pela generosidade, alegria e pela paz que vocês exalam em suas atitudes, trazendo leveza ao nosso dia a dia. "Perdoem a falta de abraço."


Na postagem anterior, citei o economista americano Joseph Stiglitz, que admiro pela sua postura corajosa sobre a exclusão social embutida no sistema capitalista, motivo que o levou ao Prêmio Nobel em 2001. Em 1998 e 99 ele não titubeou em dizer: -"Perdemos a guerra contra a pobreza" e apresentou ao mundo propostas de políticas compensatórias para tirar as crianças dos lixões.
Hoje ele diz que o modelo econômico vigente não convence mais e é preciso repensar a política econômica baseada no capital, em detrimento da produção.